A artrose de quadril, também conhecida como osteoartrite do quadril ou coxartrose, é uma condição degenerativa que afeta a articulação do quadril, caracterizada pelo desgaste da cartilagem articular. Esse desgaste leva a dor, inflamação e perda de função da articulação.
Explicando em palavras mais simples, é o desgaste da cartilagem que protege a articulação.
A artrose do quadril se desenvolve de forma gradual. Inicialmente, a cartilagem que reveste a cabeça do fêmur e o acetábulo começa a se desgastar, perdendo sua capacidade de amortecimento. Com o tempo, a cartilagem se torna mais fina e irregular, expondo o osso que fica abaixo dela. Isso leva ao contato anormal entre os ossos, causando dor, inflamação e formação de osteófitos (esporões ósseos). A articulação pode ficar rígida, e a função do quadril é progressivamente comprometida.
O desgaste natural da cartilagem ao longo dos anos é uma das principais causas da artrose. Esta é uma condição que é bastante frequente. Dados da OMS mostram que mais de 70% da população acima de sessenta anos já possui artrose em alguma articulação e quase 100% das pessoas que chegam a idade de oitenta anos também vão possuir essa doença.
Fraturas, luxações ou outras lesões que afetam a articulação podem acelerar o desenvolvimento da artrose. Isso ocorre por causa da lesão aguda da cartilagem causada pelo trauma.
Condições como displasia do quadril, onde o acetábulo não cobre adequadamente a cabeça do fêmur, podem predispor à artrose precoce.
O excesso de peso coloca maior pressão sobre a articulação do quadril, contribuindo para o desgaste precoce da cartilagem.
Doenças como artrite reumatoide podem causar inflamação crônica na articulação, levando ao desenvolvimento de artrose.
A predisposição genética também pode ser um fator contribuinte. Mais da metade dos pacientes com artrose de quadril possuem pelo menos um parente de primeiro grau (pais, filhos ou irmãos) com artrose.
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Este é o principal sintoma relacionado à artrose. É o mais comum e normalmente o que se inicia mais precocemente. A dor é geralmente sentida na virilha, coxa ou nádegas, e pode irradiar para o joelho. A dor tende a ser pior com o movimento e melhora com o repouso.
A perda de mobilidade é um dos principais sintomas e ocorre especialmente após períodos de inatividade, como ao acordar pela manhã ou após sentar-se por longos períodos.
A dificuldade em realizar movimentos como flexão, rotação e abdução do quadril é uma das condições mais limitantes. Movimentos básicos como encostar a mão nos pés, amarrar os sapatos ou cortar as unhas podem se tornar muito difíceis em casos avançados de artrose de quadril.
Sensação de atrito ou estalidos ao mover a articulação. Esses sintomas são mais leves nos estágios iniciais da artrose, mas podem se tornar muito intensos em casos graves de artrose.
Os músculos ao redor do quadril podem enfraquecer devido à falta de uso e por causa da dor.
O diagnóstico é baseado na combinação de história clínica, exame físico e exames de imagem. Durante o exame físico, o médico avalia a dor, a amplitude de movimento e a estabilidade da articulação. Radiografias do quadril são fundamentais para confirmar o diagnóstico, sendo o melhor exame que existe para o correto diagnóstico. Com ela podemos avaliar o espaço articular, a presença de osteófitos e esclerose óssea. Em casos mais complexos, a ressonância magnética (RM) pode ser utilizada para avaliar melhor os tecidos moles (músculos, ligamentos e tendões) e a cartilagem.
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A artrose de quadril pode ser classificada de várias maneiras que incluem a causa, a localização do desgaste, o tempo de desgaste, entre outras. Porém existe uma classificação que pode direcionar o tratamento e esta é dividida em graus. Quanto maior o grau, maior o desgaste:
Artrose leve, com discreta lesão da cartilagem
Artrose moderada, com redução discreta do espaço entre a cabeça femoral e o osso da bacia
Artrose grave, com desgaste completo da cartilagem e contato entre a cabeça femoral e o osso da bacia
Artrose muito grave, com contato total entre a cabeça femoral e o osso da bacia associado à perda do formato da cabeça e destruição total da articulação.
Modificações no estilo de vida, como perda de peso e exercícios de baixo impacto (como natação e ciclismo), são recomendadas. Fisioterapia pode ajudar a manter a mobilidade e fortalecer os músculos ao redor do quadril. Pilates e musculação são ótimas medidas para melhora do quadro clínico. Medicamentos anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) podem ser usados para controlar a dor e a inflamação. Medicamentos fitoterápicos para melhora da inflamação crônica do quadril e para tentativa de redução na velocidade de evolução do desgaste podem ser considerados, porém não contribuem para a regeneração da articulação.
Injeções de corticosteroides ou ácido hialurônico na articulação podem ser consideradas para alívio temporário dos sintomas.
Além das medidas mencionadas, o uso de dispositivos auxiliares, como bengalas, pode ajudar a reduzir a carga na articulação. O tratamento com fisioterapia é mais intensificado.
Em alguns casos, quando há muita dor e perda da qualidade de vida, podemos indicar a cirurgia de prótese de quadril para tratamento da artrose de quadril grau 3. Deve-se salientar que os sintomas do paciente são, muitas vezes, mais importantes do que o grau do desgaste para indicarmos a cirurgia.
Quando o tratamento conservador não alivia mais os sintomas e a função do quadril está significativamente comprometida, a artroplastia total do quadril (substituição da articulação por uma prótese) é indicada. Esta cirurgia tem alta taxa de sucesso para aliviar a dor e restaurar a função.
É importante relembrar que o médico pode indicar o procedimento para tratamento do paciente, porém, a decisão para se realizar a cirurgia de prótese de quadril precisa ser inteiramente do paciente, sendo o médico um facilitador do procedimento, orientando o paciente e mostrando os benefícios e possíveis complicações do procedimento.
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De forma simples e extremamente prática, você já pode falar com um de nosso consultores e escolher o dia e o horário para se consultar com o Dr. Murilo Almeida.
Caso tenha dúvidas em relação à prótese de quadril ou aos exercícios acima citados, agende uma consulta e se informe melhor! Quando há informação, os riscos reduzem consideravelmente.
A prótese bilateral não impede que você durma de lado. Tomando os cuidados necessários para evitar complicações como a luxação, você poderá dormir na posição que mais lhe agradar.
Depende muito da sua força muscular, do andamento da cirurgia e do tipo de implante que foi colocado. Normalmente próteses sem cimento necessitam de 6-8 semanas para ter uma boa osteointegração. Durante este período recomenda-se que se use muletas ou andador para auxiliar na deambulação.
Você pode andar de carro sem problemas. Não poderá ser o motorista, pois se precisar frear ou mobilizar a perna com rapidez poderá sentir dor e involuntariamente causar um acidente.
Normalmente uma prótese sai do lugar por dois motivos: ou foi mal posicionada durante a cirurgia ou houve uma movimentação fora do habitual, forçando a articulação do quadril. Após a recolocação da prótese deverá ser feito uma avaliação para determinar se há instabilidade articular. Se não houver, as orientações serão as mesmas da cirurgia inicial, se houver a instabilidade deverá ser aventada a possibilidade de revisão da cirurgia.
Conheça os relatos de alguns dos nossos pacientes e entenda o motivo do Dr. Murilo ser referência quando o assunto é quadril.
27 de fevereiro de 2024
O caso do meu filho era joelho.. apesar da especialidade do Dr Murilo ser quadril,eu confio muito nele.. pois tbem já fui paciente dele e sempre foi muito atencioso e acertivo comigo. Sem contar a sua pontalidade. Recomendo ele para todos, um execelente profissional.
15 de janeiro de 2024
Excelente profissional, Dr Murilo me apresentou um tratamento simples, direto e que surtiu efeitos. Super recomendo.
27 de novembro de 2023
Muito atencioso, e detalhou bem sobre o meu caso. Foi indicação e indico para quem está atrás de um médico top na parte de quadril.
21 de novembro de 2023
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Médico Ortopedista e Traumatologista, Membro da Sociedade Brasileira do Quadril e da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia.
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Gostei muito do atendimento e a forma de explicar o meus problemas! Tudo que ele falou bateu nos exames. Estou me recuperando bem. Excelente profissional.