A bursite de quadril, também conhecida como bursite trocantérica, é uma inflamação da bursa trocantérica, uma pequena bolsa cheia de líquido localizada na parte externa do quadril, que funciona como uma almofada para reduzir o atrito entre os ossos e os tecidos moles, como músculos e tendões, durante o movimento.
A bursite de quadril e a tendinite glútea estão intimamente relacionadas, pois ambas as condições afetam a região trocantérica do quadril. A tendinite glútea envolve a inflamação dos tendões dos músculos glúteos médio e mínimo, que se inserem no trocânter maior do fêmur, muito próximo da bursa trocantérica.
Quando os tendões glúteos estão inflamados ou sobrecarregados, como acontece na tendinite glútea, essa inflamação pode se estender para a bursa trocantérica, causando ou agravando a bursite. Da mesma forma, a inflamação da bursa trocantérica pode aumentar o atrito e a tensão sobre os tendões glúteos, exacerbando a tendinite. Por isso, é comum que pacientes apresentem ambas as condições simultaneamente, o que é chamado de síndrome da dor trocantérica maior.
Por ser tão relacionada à tendinite glútea, o seu tratamento é o mesmo da tendinite glútea, sugiro que continue o texto para conhecer melhor sobre esse tema.
A tendinite glútea é uma inflamação ou irritação dos tendões ao redor da articulação do quadril. Os tendões são estruturas que conectam os músculos aos ossos, e a tendinite ocorre quando esses tendões ficam sobrecarregados ou sofrem microlesões repetitivas, resultando em dor e inflamação.
5. Fraqueza Muscular: Ocorre como consequência da dor e da limitação de movimento, levando à dificuldade em realizar atividades diárias.
3. Reto femoral: Parte do quadríceps, também pode ser envolvido, especialmente em atletas.
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A tendinite glútea ocorre principalmente devido ao uso excessivo ou sobrecarga dos tendões, especialmente em atividades que envolvem movimentos repetitivos do quadril. Outros fatores incluem:
As mulheres são mais acometidas pela tendinite de quadril, particularmente a tendinite glútea, por várias razões:
O diagnóstico é baseado na história clínica, exame físico e, se necessário, exames de imagem. Durante o exame físico, o médico pode testar a força dos músculos glúteos e avaliar a sensibilidade sobre os trocânteres maiores. Exames de imagem como ultrassonografia ou ressonância magnética (RM) podem ser utilizados para confirmar a inflamação ou a presença de microlesões nos tendões.
– Anti-inflamatórios Não Esteroides (AINEs): São comumente prescritos para reduzir a inflamação e aliviar a dor, porém, em estudos mais recentes, foi observado que o uso prolongado desses medicamentos pode atrapalhar a cicatrização das pequenas lesões nos tendões.
– Analgésicos: Podem ser utilizados para controle da dor, especialmente nas fases agudas.
– Exercícios de Alongamento: Alongamentos suaves dos músculos ao redor do quadril ajudam a aliviar a tensão sobre os tendões.
– Terapias Manuais: Mobilização dos tecidos e técnicas de liberação miofascial podem ser empregadas para reduzir a dor e melhorar a função.
– Eletroterapia: Modalidades como ultrassom terapêutico ou laser podem ajudar na redução da inflamação e dor, porém são secundários no tratamento da doença.
Os exercícios devem ser introduzidos gradualmente, focando no fortalecimento dos músculos glúteos, quadríceps, e core, considerando a condição clínica e capacidade de cada paciente. Esses exercícios devem seguir alguns critérios:
– Ter intensidade suficiente para ativação e fortalecimento muscular
– Evitar gerar sobrecarga no tendão para evitar piora da lesão
– Iniciar com exercícios de pouca mobilidade e aumentar a mobilidade de acordo com a melhora dos sintomas
– Progredir para exercícios completos, focando na fase excêntrica do movimento
– Aumentar a carga sempre que possível (respeitando a dor no momento e após a sessão)
– Trabalhar o músculo envolvido de maneira individualizada, para se evitar a inibição do mesmo por causa da dor
– As infiltrações são uma ótima arma no tratamento dos sintomas da tendinite do quadril, principalmente nos casos em que os pacientes possuem muita dor e limitação na capacidade de realização de atividades de fortalecimento. A infiltração deve ser realizada sempre por médico habilitado e deve ser sempre guiada por exame de imagem, como por exemplo um ultrassom. Quando realizada sem apoio de um exame de imagem, existe o risco da introdução dos medicamentos dentro de estruturas nobres, como tendões, ligamentos ou cápsula articular, gerando lesões maiores do que a inicial.
Com um tratamento adequado, a maioria dos pacientes com tendinite de quadril melhora significativamente, podendo retornar às atividades normais. No entanto, a adesão ao programa de fortalecimento e as modificações de atividades são cruciais para prevenir recidivas. O tempo de recuperação pode variar de semanas a meses, dependendo da gravidade da tendinite e da resposta ao tratamento.
De forma simples e extremamente prática, você já pode falar com um de nosso consultores e escolher o dia e o horário para se consultar com o Dr. Murilo Almeida.
Caso tenha dúvidas em relação à prótese de quadril ou aos exercícios acima citados, agende uma consulta e se informe melhor! Quando há informação, os riscos reduzem consideravelmente.
A prótese bilateral não impede que você durma de lado. Tomando os cuidados necessários para evitar complicações como a luxação, você poderá dormir na posição que mais lhe agradar.
Depende muito da sua força muscular, do andamento da cirurgia e do tipo de implante que foi colocado. Normalmente próteses sem cimento necessitam de 6-8 semanas para ter uma boa osteointegração. Durante este período recomenda-se que se use muletas ou andador para auxiliar na deambulação.
Você pode andar de carro sem problemas. Não poderá ser o motorista, pois se precisar frear ou mobilizar a perna com rapidez poderá sentir dor e involuntariamente causar um acidente.
Normalmente uma prótese sai do lugar por dois motivos: ou foi mal posicionada durante a cirurgia ou houve uma movimentação fora do habitual, forçando a articulação do quadril. Após a recolocação da prótese deverá ser feito uma avaliação para determinar se há instabilidade articular. Se não houver, as orientações serão as mesmas da cirurgia inicial, se houver a instabilidade deverá ser aventada a possibilidade de revisão da cirurgia.
Conheça os relatos de alguns dos nossos pacientes e entenda o motivo do Dr. Murilo ser referência quando o assunto é quadril.
27 de fevereiro de 2024
O caso do meu filho era joelho.. apesar da especialidade do Dr Murilo ser quadril,eu confio muito nele.. pois tbem já fui paciente dele e sempre foi muito atencioso e acertivo comigo. Sem contar a sua pontalidade. Recomendo ele para todos, um execelente profissional.
15 de janeiro de 2024
Excelente profissional, Dr Murilo me apresentou um tratamento simples, direto e que surtiu efeitos. Super recomendo.
27 de novembro de 2023
Muito atencioso, e detalhou bem sobre o meu caso. Foi indicação e indico para quem está atrás de um médico top na parte de quadril.
21 de novembro de 2023
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Médico Ortopedista e Traumatologista, Membro da Sociedade Brasileira do Quadril e da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia.
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Gostei muito do atendimento e a forma de explicar o meus problemas! Tudo que ele falou bateu nos exames. Estou me recuperando bem. Excelente profissional.